quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Ideologia versus Originalidade

O 11 de setembro é um fato insistentemente analisado, mas não deixa de ser extremamente inspirador. O impacto e conseqüente trauma gerado pelo grupo terrorista Al-Quaeda ainda não foi suficientemente esquecido, tal foi a sua repercussão em âmbito global. Sendo assim, passaram-se 6 anos e a sociedade ainda encontra-se na busca de uma justificativa mais plausível para tal atrocidade, de modo a não acreditar que o fanatismo religioso chegue a tal ponto.

É isso que me impressiona, a força de uma ideologia. Tanto no terrorismo, como no nazismo ou até mesmo em regimes socialistas e capitalistas, a crença vale mais que a própria raça humana, e vidas são facilmente desperdiçadas a fim de assegurar a superioridade de um propósito.

Às vezes é interessante lembrar que somos indivíduos livres, de culturas e ideais diferentes; que o mais fascinante que temos em sermos homens é a nossa flexibilidade mental e nossa criatividade; que não há nada mais valioso que opinarmos de forma original; e que, portanto, abafamos a nossa mais bela qualidade ao tentar homogeneizar uma opinião ou ideologia.

Uma opinião, se é por demais lógica, inteligente e bem argumentada, se dissipará por si só. Não é conveniente, portanto, que se envolva coerção no modo de pensar dos demais. Se o há, é porque de fato tal ideologia não é convincente.

Num mundo onde o caráter influenciável é tão persistente,
se destacam aqueles que, arriscadamente, pensam de forma original.

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